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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Retrospectiva 2014 - Plantão da Política





Na retrospectiva 2014 do Plantão da Política você confere os principais fatos políticos que marcaram o ano das eleições!

Corrupção na Petrobrás –
Sem dúvidas a o escândalo denominado “Petrolão” é o maior caso de corrupção da história do Brasil. As CPIs estão investigando irregularidades envolvendo a Petrobras ocorridas entre os anos de 2005 e 2014. Entre os fatos investigados estão a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), o lançamento de plataformas inacabadas, denúncias de pagamento de propina a funcionários da estatal e o superfaturamento na construção de refinarias. O “Petrolão” seriam equivalentes a 33 “Mensalões” (caso de corrupção antes do da Petrobrás). Ao ser questionada, Dilma disse que de nada sabia.

Morte de Eduardo Campos –
O dia 13 de agosto de 2014 foi um dia triste para a política brasileira, morre o governar e então candidato a presidência Eduardo Campos em um acidente de avião. Um fato interessante é que Eduardo Campos morreu na mesma data que seu avô Miguel Arraes. Um dia antes do acidente Eduardo participou de uma entrevista ao Jornal Nacional, e disse a frase lema da campanha de Marina: Não vamos desistir do Brasil. 120 mil pessoas acompanharam o velório de Campos.

Marina Silva é anunciada candidata a presidente –
Após a morte de Campos, o PSB anunciou no dia 20 de agosto, a candidatura de Marina Silva e Beto Albuquerque a presidência. O presidente nacional do partido, Roberto Amaral, agradeceu a dupla por ter aceitado o desafio e afirmou que eles são dignos de honrar a história do PSB. — Vocês dois juntos e seus militantes estão substituindo a tristeza com a alegria que está em vocês.
Fenômeno Marina –
Já era de se esperar, nesse ponto da disputa eleitoral todos os olhos se voltaram a Marina, a candidata de um dia pro outro se viu na liderança da disputa eleitoral, desbancando seus adversários Dilma Rousseff (que continuava colada) e Aécio Neves que estava bem atrás nas pesquisas.
Polêmica Levy Fidelix –
A candidata Luciana Genro (PSOL) questionou o candidato sobre as políticas públicas dele para sobre união homoafetiva e políticas públicas relacionadas à comunidade LGBT. Levy polemizou ao relacionar homossexualidade à pedofilia na resposta: 
— Aparelho excretor não reproduz (...) Como é que pode um pai de família, um avô ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar, fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Está certo! Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar.
Queda de Marina e subida de Aécio –
Já estávamos nos aproximando do Primeiro Turno das eleições de 2014 e o “fenômeno Marina” parou. Maior parte do programa de Dilma era contra Marina Silva, quem se beneficiou com isso foi Aécio Neves, o foco de Dilma era desbancar Marina, mas com isso Aécio começou a subir novamente, já estava no final, o último debate do 1º turno realizado pela Globo, mostrou que o foco já não era mais Marina e sim Aécio Neves.
 Polêmica Correios –
Os Correios abriram uma exceção para o PT e distribuíram em São Paulo panfletos da presidente Dilma Rousseff sem chancela ou comprovante de que houve postagem oficial. A estampa, prevista em norma da própria estatal, serve para demonstrar que houve pagamento para o envio, de forma regular, da propaganda eleitoral. Sem ela, é difícil atestar que a quantidade de material distribuído corresponde ao que foi contratado pelo partido. O número declarado de panfletos distribuídos sem chancela dos Correios foi de 4,8 milhões.
Erro feio dos institutos de pesquisa –
As pesquisas erraram feio desta vez. Um dia antes da eleição, o Datafolha, por exemplo, antevia que Dilma Rousseff obteria 44% dos votos válidos; o tucano Aécio Neves, 24%, e Marina Silva, do PSB, 22%. Contabilizadas as urnas, Dilma ficou com 41,59%, e Marina, com 21,32%. Sem dúvida, estão na margem de erro, de dois pontos para mais ou para menos. Mas Aécio marcou 33,55% nas urnas — 7,55 pontos acima da margem superior de erro prevista pelo Datafolha. Como votaram 115.122.611 pessoas, estamos falando de um universo de 8.691.757 eleitores.
Aécio Neves está no 2º Turno –
Aécio Neves desbancou Marina Silva no primeiro turno e ficou com 24% dos votos atrás de Dilma que ficou com 41,59%. A disputa agora era entre Aécio e Dilma. Aécio contava com os votos de Marina Silva, já que eram oposição, vários artistas, jogadores, políticos, partidos e a própria Marina declaram apoio ao candidato. Com isso Aécio liderava todas as pesquisas e o PT já estava estudando uma tática para não deixar que a reeleição de Dilma  fosse ameaçada.
A tática do medo –
Entramos no 2º turno da eleição, e a mesma tática usada para derrubar Marina foi usada com Aécio, maior parte das propagandas eleitorais de Dilma era pra desbancar o adversário em vez de mostrar propostas. Estipulava-se que de 10 minutos de propaganda, 8 minutos eram usados para destruir a imagem do adversário. As propagandas de Aécio também continham acusações a Dilma, mas em menor proporção.
Debates Quentes –
A cada debate o clima esquentava ainda mais, de longe já se percebia que seria uma eleição muito disputada, com poucos votos de diferença entre os dois candidatos. Em certo debate até os familiares foram envolvidos. A disputa estava acirrada.
Ovo ao invés de carne –
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, sugeriu aos brasileiros mudança de cardápio ao comentar o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu a 6,75% ao ano com o resultado de setembro. Diante da alta do preço da carne, Holland sugeriu que a população consuma mais ovos e aves. O preço da carne teve alta de 3,17% no mês.
Preção de Dilma cai ao final de debate –
Sem dúvida este foi o debate mais quente da eleição. Já no começo da entrevista concedida a uma repórter do SBT depois do debate com Aécio Neves, Dilma empacou no meio da palavra inequivoco: “Ineq,.. inequ… inequi…”, rateou o neurônio solitário.  “Eu não tô… muito… ” Talvez por falta de familiaridade com falatórios em dilmês despejados pela cabeça baldia, a repórter deduziu que a declarante estava se sentindo mal. “A pressão caiu”, agarrou-se a entrevistada à boia que caiu do céu.
Um copo de água com açúcar e alguns minutos numa cadeira bastaram para que tentasse retomar a discurseira inintelível. “Eu tive uma queda de pressão. Acredito que… é óbvio que um debate… ele é sempre … exige muito da gente”. gaguejou. A repórter explicou que, antes da pausa estranhíssima, dissera o suficiente para esgotar o tempo da entrevista. A carranca, o olhar colérico e as palavras rosnadas para a jornalista confirmaram que Dilma estava de volta à normalidade anormal.
Dilma manda economista aposentada fazer PRONATEC –
No último debate do 2º turno na Globo, os dois candidatos tinham que responder perguntas de indecisos. Uma indecisa, economista, aposentada foi orientada por Dilma a fazer cursinhos no Senai e Pronatec para voltar ao mercado de trabalho... No outro dia a mesma mulher foi vista em uma passeata de apoio a Aécio Neves, ou seja a resposta de Dilma não a convenceu...
Aécio começa a cair nas pesquisas –
Alguns dias antes da decisão final, as pesquisas já começam a apontar a queda de Aécio e a subida de Dilma, por enquanto estava em empate técnico, depois o Data Folha divulgou uma nova pesquisa dizendo que Dilma passou Aécio pela primeira vez. Nessa altura do campeonato, não tinha mais nada a fazer, se não esperar o resultado final.
Dilma é reeleita mas com vitória apertada –
Com 100% das urnas apuradas, Dilma obteve 51,64% dos votos e Aécio, 48,36%. A diferença de votos era de 3,4 milhões. Essa foi a menor diferença de votos em um segundo turno desde a redemocratização. Dilma obteu 54,5 milhões de votos, em quanto Aécio obteu pouco mais de 51 milhões.
Após reeleição de Dilma protestos surgem –
Insatisfeitos com a vitória de Dilma, protestantes foram as ruas. No total já houveram 4 protestos. O primeiro contou com 23 mil pessoas, o segundo com 38 mil, o terceiro com um número menor: 6 mil pessoas, e o quarto e último até agora contou com cerca de 15 mil pessoas. Porém os protestos foram ignorados pela mídia brasileira, os jornais impressos sempre contavam menos pessoas, porém a mídia internacional divulgou o protesto. Uma petição na internet conta com 1,5 milhões de assinaturas.
 Povo é impedido de entrar no congresso –
Alguns manifestantes que foram ao congresso foram impedidos de entrar na “casa do povo” a alteração da meta fiscal foi aprovada com as galerias vazias. Uma senhora, Ruth Gomes de Sá, de 79 anos foi agarrada por um segurança que lhe deu uma gravata. A mulher gritou, se livrou e enfiou as unhas no policial. Depois, outro segurança lhe deu uma rasteira. No outro dia a mesma mulher voltou ao congresso e disse: “Vim quebrar o pau ai.”
Polêmica: Bolsonaro vs. Maria do Rosário –
Que polêmica! No senado Bolsonaro diz: “Não estupraria você (Maria do Rosário) porque você não merece. Mas para entender esta história temos que voltar no tempo... A rixa já é desde 2003, quando no salão verde a discussão começou e Bolsonaro pergunta: “Você está insinuando que sou estuprador?” Maria do Rosário balança a cabeça e confirma: “Sim!”.  E agora quem está certo?


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

'Houve maquiagem nas contas públicas da Presidente Dilma', afirma ministro do TCU



A coluna 'Direto ao Ponto' de Joice Hasselmann na Veja publicou uma 

entrevista com o ministro do TCU (Tribunal de contas da União)...



João Augusto Ribeiro Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União e relator das despesas da Presidente Dilma Rousseff em 2015 é taxativo: “2,3 trilhões de reais não estão contabilizados nas contas da presidência”. Segundo Nardes, esse dinheiro é proveniente da previdência atuarial, que soma a previdência dos funcionários públicos. Em uma entrevista exclusiva à Joice Hasselmann, no ‘Direto ao Ponto’, Nardes afirma que “a proposta este ano era não aprovar as contas de Dilma”. E revela que se o país não voltar a crescer entre 3% e 4%, “não há condições de pagar os aposentados”.


Governo central tem pior resultado histórico para mês de novembro



As contas da presidente Dilma Rousseff permaneceram no vermelho em novembro. O chamado Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) apresentou déficit de 6,711 bilhões de reais, pior resultado para o mês da série histórica do Tesouro, que começou em 1997.
No acumulado de 2014, o déficit primário subiu para 18,319 bilhões de reais, o equivalente a 0,39% do Produto Interno Bruto (PIB). É também o pior resultado de janeiro a novembro da série histórica. No mesmo período do ano passado, o esforço fiscal era positivo em 1,41% do PIB.
Entre janeiro e novembro, o Tesouro registra um superávit de 40,345 bilhões de reais, mas o INSS mostra um rombo de 58,467 bilhões no período, enquanto o Banco Central tem um saldo também negativo de 197,9 milhões.
Enquanto as receitas tiveram uma expansão de apenas 3,9%, as despesas avançaram no período 12,7% em relação a janeiro e novembro do ano passado. Apenas em novembro, as contas do Tesouro registraram um superávit de 1,487 bilhão de reais, a Previdência registrou um déficit de 7,911 bilhões de reais e o Banco Central um déficit de 287,1 milhões de reais.
Com mais um déficit, o resultado fiscal obtido até agora ficou ainda mais distante da última previsão da equipe econômica, de fechar o ano com as contas no azul - superávit de 10,1 bilhões de reais.
A previsão foi incluída no relatório bimestral de avaliação de despesas e receitas do Orçamento encaminhado ao Congresso Nacional no final de novembro. Essa estimativa se tornou, na prática, uma espécie de meta fiscal não oficial depois que o governo conseguiu aprovar a flexibilização da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, que dá permissão ao governo Dilma Rousseff para não cumprir a meta fiscal e fechar o ano, inclusive, com um déficit primário sem que haja punições para os governantes.
Para conseguir terminar o ano com o superávit de 10,1 bilhões de reais prometido, o governo vai precisar fazer um superávit em dezembro de no mínimo 28,4 bilhões de reais. Em 12 meses até novembro, o Governo Central registra um déficit de 3,9 bilhões de reais ou 0,1% do PIB.
Investimentos e concessões - No ano até novembro, os investimentos totais do governo federal subiram 26,1%, somando 73,6 bilhões de reais. Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que podem ser abatidos da meta fiscal, alcançaram 53,9 bilhões de reais nos onze primeiros meses de 2014, com alta de 33,9%.
As receitas obtidas com as concessões somaram 2,814 bilhões no acumulado do ano até novembro (11,8 milhões apenas em novembro). Essa conta será menor do que a esperada porque a arrecadação com o leilão de 4G foi menor do que a expectativa. Em sua última projeção, o Ministério do Planejamento ao Congresso reduziu a previsão total de receitas de concessões de 15,4 bilhões para 7,2 bilhões.
Não houve gastos com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em novembro, que tenta salvar as empresas elétricas, mas as despesas atingem 9 bilhões no ano. O governo ampliou, no último relatório de receitas e despesas, a previsão de gastos com a CDE este ano, de 9 bilhões para 10,540 bilhões de reais.
Desafio - Diante de números desanimadores, o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, terá um grande desafio para ano que vem. Ele já afirmou em discursos e entrevistas que anunciatá um pacote de ajuste fiscal, a ser implementado a partir do ano que vem. Ele deve ser "balanceado" e poderá incluir a alta de impostos. 
(Com Estadão Conteúdo)

Dilma se sente deprimida e sozinha diz Merval Pereira

Ontem em sua coluna no Jornal O Globo, Merval Pereira publicou a matéria a seguir... Confira!

Como se previa, o nome da presidente Dilma Rousseff apareceu finalmente num dos processos contra a Petrobras, o movido pela cidade de Providence, capital do estado americano de Rhode Island, que alega ter tido prejuízos na compra de ações da Petrobras devido ao esquema de corrupção na estatal brasileira.

Como uma das “pessoas de interesse da ação”, ela ainda não é ré no processo, mas poderá vir a ser se no decorrer das apurações ficar provado que ela sabia do que estava acontecendo na estatal quando assinou folhetos de propaganda para vender ações no mercado internacional, ou se tiver sido negligente.

Ela e mais algumas autoridades brasileiras e membros do Conselho de Administração da Petrobras que presidiu estão arrolados no processo, e mesmo que tenha imunidades que a impeçam de depor no processo, a presidente Dilma ficará no mínimo sujeita às pressões de escritórios de advocacia americanos em busca de um bom acordo.

É mais um percalço político para uma presidente que em vez de estar em lua de mel com seu eleitorado e os partidos que apoiaram sua reeleição, passa por maus momentos especialmente dentro de seu próprio partido, o PT. Já aparecem relatos de que a presidente Dilma estaria deprimida, e que teria até mesmo chorado recentemente, depressão atribuída por pessoas próximas às dificuldades por que vem passando na montagem de seu novo ministério. A presidente confessou depois que se sentia muito sozinha.

Diante da intenção de dar novos ares a um segundo mandato, fazendo um governo mais com a sua cara do que a de Lula ou do PT, a presidente teria sucumbido diante das pressões partidárias, e ela própria não estaria satisfeita com o resultado até aqui. Não combina com a imagem de Dilma esse choro quase-público, mas a humanizaria e daria pelo menos a sensação a nós outros que estamos de fora desse processo de montagem do novo governo a sensação de que a presidente pelo menos estaria tentando fazer algo de novo.A presidente confessou depois que se sentia muito sozinha.

Por que é estarrecedor ver-se o resultado final da parte já definida do ministério, fruto da mesma prática deletéria de escolher um partido para cada ministério, sem levar em conta a capacidade do escolhido ou sua especialização na área que comandará.

A situação é tão trágica que um partido como o PRB, da Igreja Universal, se se
nte em condições de ameaçar ir para a oposição caso o ministério dos Esportes não vá mesmo para o pastor George Hilton, um completo ignorante na área, tão ou mais que seu padrinho o pastor Marcelo Crivela, que confessou não saber nem mesmo reconhecer uma minhoca quando foi indicado para a pasta da Pesca.

O maior problema para Dilma parece ser mesmo o ex-presidente Lula, que não estaria nada satisfeito com a liberdade que ela ensaia na escolha do ministério, depois de ter conseguido convencê-la de que teria que colocar na Fazenda um economista ortodoxo e fiscalista para tentar se aproximar do mercado financeiro e dar segurança aos eventuais investidores.
A verdade é que Dilma jamais seria presidente da República se não tivesse passado na cabeça de Lula essa ideia magistral de lançar uma mulher, ainda por cima apresentá-la ao eleitorado como grande gestora. Os fatos o desmentiram, mas o imaginário popular ainda está dominado pela fantasia de que o PT é o partido que cuida melhor dos pobres e desemparados, o que bastou para uma vitória apertada.

Uma vitória eleitoral que trouxe uma derrota política para o PT, pois os fatos teimam em continuar desmentindo o que foi dito na campanha eleitoral, tendo como carro-chefe o escândalo da Petrobras que está destruindo a estatal por dentro sem que se tome uma providência para reverter o quadro.

Todos os aumentos de preços negados estão sendo anunciados dia após dia, e até mesmo a abertura de capital da Caixa Econômica já foi admitida pela presidente que acusava seus adversários de quererem acabar com os bancos públicos.

Para cúmulo de seus azares, a própria presidente Dilma dias atrás foi traída por um reflexo freudiano e anunciou que tomará “medidas drásticas” na economia, o mesmo que acusou seu adversário de tramar caso fosse eleito. A ponto de tê-lo inquirido no primeiro debate entre os dois: “Quais são as medidas impopulares que o senhor vai tomar se for eleito?”.
Só mesmo chorando.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Energia elétrica ficará mais cara em janeiro



O consumidor brasileiro já vai começar 2015 pagando mais caro pela eletricidade. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que serão vermelhas as bandeiras tarifárias em todas as regiões do Sistema Interligado Nacional (SIN) em janeiro de 2015. Dentro do sistema de bandeiras tarifárias, que entra em vigor a partir do ano que vem, a cor vermelha indica que as contas terão um acréscimo de 3 reais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A regra valerá para todos os Estados, com exceção de Amazonas, Amapá e Roraima, que ainda não estão interligados ao sistema nacional de energia elétrica. 
Além de sinalizar aos consumidores qual é a real situação da geração, o sistema de bandeiras tarifárias repassa mensalmente às tarifas parte dos custos quando estes estão mais elevados. Atualmente, isso ocorre devido ao acionamento das usinas térmicas, já que reservatórios das hidrelétricas estão em níveis baixos, afetados pela crise hídrica que o país enfrenta. Bandeiras amarelas, que indicam condições um pouco menos desfavoráveis, representarão um acréscimo menor, de 1,50 real por 100 kWh. Já a cor verde sinaliza que as condições para geração de energia são favoráveis, e, portanto, não haverá aumento de tarifa. 
O consumo médio do brasileiro é de 163 kWh por residência, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e a tarifa média do consumidor residencial, de acordo com a Aneel, é de 400 reais por MWh. Assim, uma conta de 65,20 reais subiria para 67,65 reais na bandeira amarela e para 70,09 reais no caso da bandeira vermelha. Considerando o universo de 74 milhões de unidades consumidoras no país, em um mês de bandeira amarela, as empresas recolherão 400 milhões de reais a mais em todo o Brasil, valor que chegará a 800 milhões de reais em um mês de bandeira vermelha.
A entrada em vigor da medida ajudará as distribuidoras a fecharem suas contas. O atual buraco financeiro das companhias - que receberam 10,5 bilhões de reais do Tesouro e ainda contraíram empréstimos de 17,8 bilhões de reais em 2014 - ocorre porque o alto custo da energia precisa ser pago por elas todos os meses, mas essa despesa só é repassada para as contas de luz no momento do reajuste tarifário anual de cada distribuidora. Até este ano as empresas eram obrigadas a absorver essa diferença dentro de seus orçamentos. Com a entrada em vigor das bandeiras tarifárias, esse descasamento deixará de existir.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo

Sobre Nós

Inauguramos o blog, no dia 27 de Agosto. Nossa primeira postagem foi sobre o primeiro debate que foi realizado na Rede Bandeirantes. Em 4 meses, já temos 35.000 visualizações no blog. Nosso intuito é levar a informação da política, através de um dos maiores meios de comunicação que é a internet.Postamos uma chamada para a matéria aqui no blog, e esta rendeu em meia hora mais de 1500 curtidas e vários compartilhamentos,no blog o alcance de pessoas foram 2000 pessoas em 4 horas. Já alcançamos 5,1 mil pessoas em uma única matéria. Continue visitando nosso blog! Todos os dias iremos atualizar com novas notícias.
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(Última atualização: 10/11/2o14)

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